Análise | Doom: The Dark Ages – Quando o inferno veste armadura e empunha escudo

Se você achava que já tinha visto de tudo em Doom, prepare-se: Doom: The Dark Ages chega chutando a porta do inferno com uma bota de ferro medieval. Lançado em 15 de maio, o jogo mergulha nosso fuzileiro espacial favorito em um mundo de fantasia sombria, onde espada, escudo, armas e demônios se encontram em um caos visceral que fervilha a cada segundo.

Logo de cara, me vi catapultado pra uma masmorra gótica com um escudo-serra, uma arma que não só bloqueia ataques, mas também desfere golpes devastadores. Combinado com o Skull Crusher, que dispara fragmentos ósseos, e outras armas medievais, o combate ganha uma nova camada de brutalidade. Mas o melhor esta pro vir: em certas fases, você pode montar um dragão cibernético ou pilotar o Atlan, um mecha colossal de 30 andares, para esmagar estruturas de pedra e hordas de inimigos.

Doom: The Dark Ages acerta em cheio ao trazer uma ambientação rica, com castelos góticos, criaturas grotescas e uma atmosfera que mistura horror cósmico e fantasia medieval. A trilha sonora intensa e os efeitos visuais exagerados complementam a atmosfera, proporcionando uma experiência imersiva e visceral.

A história, mais presente do que nunca, explora as origens do Doom Slayer, revelando aos poucos nuances sobre quem é esse matador de demônio e por que ele nunca descansa e adicionando profundidade ao personagem sem tirar o foco da ação desenfreada.

No geral, Doom: The Dark Ages oferece uma experiência intensa que honra o legado da franquia, mas não esta imune de críticas. Alguns jogadores sentiram que as seções com o mecha e o dragão quebram o ritmo frenético que a série sempre prezou. Ainda assim, é uma adição ousada e refrescante à série que conquista desde jogadores novatos aos que já acompanham a saga de Doom Slayer contra as forças do inferno.
