Capcom exibe gameplay intenso em 4K de Onimusha: Way of the Sword

A velha chama de Onimusha foi reacendida com um brilho brutal na Gamescom 2025, a Capcom divulgou um gameplay em 4K de de Onimusha: Way of the Sword que mergulha a gente direto no pesadelo samurai da nova era.
Imagine só: Kyoto feudal mergulhado em escuridão, com ruas estreitas onde a Malice espreita como um veneno antigo, e no meio disso tudo, Musashi Miyamoto (com o rosto lendário de Toshiro Mifune) cortando demônios com uma elegância que beira a poesia macabra. Cada frame em 4K é um quadro vivo, tão nítido que você quase sente o peso da lâmina na própria mão e o cheiro de ferro do sangue fresco.
O combate… ah, o combate é simplesmente hipnotizante! Capcom manteve a essência da absorção de almas, mas inovou com um sistema de parries que exige timing cirúrgico, errar é como entregar sua alma de bandeja aos Genma. E quando você acerta? O inimigo se desfaz em partículas de energia, e Musashi libera golpes especiais que são puro teatro de violência. É dançar na corda bamba entre a vida e a morte, com a trilha sonora sombria ecoando como suspiros ancestrais. Cada encounter é uma coreografia letal, onde até o silêncio entre os golpes parece sussurrar ameaças.

E não é só sobre cortar e partir pra outra: a narrativa respira profundamente nesse gameplay. As cutscenes são cinematográficas, com expressões faciais tão realistas que você consegue ler o peso da honra e da dor nos olhos de Musashi. O RE Engine entrega uma Kyoto que é personagem por si só, templos como o Kiyomizu-dera são palcos de batalhas épicas, onde a fé e o caos se chocam como ondas furiosas. E aquela neblina densa, cheia de partículas de pó e sangue? Não é apenas atmosfera; é um personagem mudo que esconde segredos milenares.

Agora, o grande tempero: a representação de Toshiro Mifune como Musashi é de cair o queixo! A Capcom passou dois anos negociando os direitos para usar sua imagem, e cada detalhe, desde a textura da pele até a maneira como ele empunha a katana, é um tributo ao ícone do cinema samurai. É como se o próprio espírito de Mifune estivesse guiando cada movimento, transformando cada cena num épico de Kurosawa com pixels modernos.

Mas olha, isso não é apenas nostalgia repaginada: é um reboot ousado. A história é standalone, então não precisa ter jogado os originais pra se perder nesse pesadelo, mas os fãs de longa data vão detectar easter eggs sussurrados nos cantos escuros. E, embora o jogo seja linear e com cerca de 20 horas de duração, cada momento promete ser intenso como um raio em noite quieta.

2026 parece uma eternidade de espera, mas depois desse gameplay, cada segundo de ansiedade valerá a pena. Onimusha não está apenas de volta; está renascido com uma fúria sagrada que promete cortar não apenas inimigos, mas a própria barreira entre passado e presente. E eu, hein? Já estou aqui, afiando minha paciência e meu controle pra mergulhar de cabeça nesse turbilhão. Quem mais vai se jogar nessa lenda comigo?