Pac-Man faz 45 anos | O comilão que devorou o mundo agora mira a Geração Z

Pac-Man faz 45 anos | O comilão que devorou o mundo agora mira a Geração Z

Imagine um joguinho que você vem pontinhos enquanto fuge de fantasmas sem ter que atirar em nada. Foi exatamente isso que Pac-Man fez lá em 1980: inovador com uma simplicidade que virou gênese de toda uma indústria. Criado por Toru Iwatani e inspirado numa pizza com uma fatia faltando, o personagem rapidamente virou ícone, dominou fliperamas e virou um dos rostos mais famosos da cultura pop, com direito a cereais, desenhos animados e até música pop com o hit Pac-Man Fever.

O jogo que abriu portas

O que fez Pac-Man entrar no salão dos imortais foi sua visão: nada de armas, só comer e fugir, um convite pra todo mundo se sentir bem-vindo. Foi nesse ritmo que as fliperamas, antes dominadas por caras com fichas e competitividade no olhar, resultaram a ver cada vez mais garotas entrando no jogo, rindo e vibrando ao lado da máquina. De repente, o arcade não era mais só um ringue, era também um ponto de encontro. Pac-Man virou os hospedeiros que trouxeram todo o mundo de braços abertos, mostrando que o videogame poderia ser para qualquer pessoa. Foi o primeiro grande empurrão da indústria em busca de um público mais diverso.

O mascote que virou ícone

O que Pac-Man fez depois foi ainda mais ousado. Ele não ficou preso aos fliperamas, mas ficou acomodado como um cometa. Teve desenho, música chiclete, brinquedo, camiseta e até cereal. E no mundo dos jogos, trouxe novidades que seriam padrão no futuro, como cenas entre fases, inimigos com personalidades próprias e aquele jeitinho viciante de sempre querer jogar mais uma vez. Ele foi o primeiro grande mascote, abrindo espaço para que Mario, Sonic e tantos outros vissem depois. Só que, diferente dos demais, Pac-Man não precisa de fala, arma ou capa. Bastava o círculo amarelo e pronto, todo o mundo se reconhecia.

O retorno com estilo

Agora, em 2025, Pac-Man completa 45 anos com pompa e circunstâncias. A Bandai Namco preparou uma festa com direito a trailers em Unreal Engine, eventos pop-up em museus, colaborações com marcas e até comida temática. Tudo isso embalado pela campanha “Make imPACt!”, que carrega não só a celebração, mas também um convite para novas gerações descobrirem porque esse globo faminto nunca saiu de moda. É um revival que honra o passado e abre caminho para os fãs da geração Z.

Um avô digital que não envelhece

Pac-Man é como aquele avô que ainda domina as conversas: mesmo quem nunca jogou conhece um gif, uma camiseta ou um cross-over num jogo moderno. Ele tá nos memes, nas colaborações de moda, nos aplicativos e agora nos trailers em 4K. A geração Z, acostumada com TikTok e streams ao vivo, olha pra ele e enxerga não só um jogo antigo, mas um símbolo que ainda consegue ser atual. Ele é prova viva de que, no universo dos games, engolir desafios é um caminho certo pra nunca desaparecer. E enquanto novos títulos surgem todo mês, Pac-Man segue lá, piscando o olho pixelado e lembrando a gente de que, às vezes, o mais simples continua sendo o mais genial.

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PAC-MAN is a cultural icon whose popularity has crossed the globe for more than 40 years. His journey through the maze of gaming universe is far from over! Play Games.